374
Visualizações
A mostra itinerante estreia em 11 de novembro, no Espaço Cultural João Henrique Ribeiro
A vastidão das Minas Gerais sempre fascinou o jornalista e fotógrafo Cezar Félix. Ainda menino, percorria os arredores da sua cidade natal, Patrocínio, com o deslumbramento que via em cada trilha, cada mato, pedra ou curso d’água mais que um cenário, uma aventura. O menino cresceu, foi fazer faculdade em Belo Horizonte, mas sempre manteve o olhar maravilhado para as belezas naturais, culturais e arquitetônicas do seu estado. Filho do Cerrado e vizinho das veredas, descobriu em Guimarães Rosa a expressão do sentir-se mineiro.
O olhar encantado do fotógrafo se traduz nas imagens reunidas na exposição “Vasto Sertão Gerais, o Cerrado de Minas” — com curadoria de Maria Vaz e produção executiva do fotógrafo e artista visual Cyro Almeida —, que estreia em 11 de novembro e pode ser visitada até 30 de novembro, no Espaço Cultural João Henrique Ribeiro (Av. Santos Dumont, s/n – Centro). Patrocinada pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a mostra pode ser visitada de terça a sábado, das 12h às 20h. As fotografias reunidas na exposição, selecionadas entre milhares de registros de andanças pelos caminhos das Minas e dos Gerais, revelam um mundo às vezes poético, às vezes comovente, mas sempre belo, do sem-fim do Cerrado com suas muitas e distintas faces: campos limpos, sujos e rupestres, e árvores com raízes maiores do que elas para sobreviver aos tempos secos.
As paisagens majestosas, ameaçadas pela degradação ambiental — mas resilientes, sertanejas que são —, dividem espaço na mostra com as gentes e edificações das localidades por onde o fotógrafo passou.
Percorrer o sertão é também absorver o espírito religioso e sincrético da sua população, que mistura origens africanas, europeias e médio-orientais em ritmos e cores nas apresentações de grupos de congado, registradas diante de monumentos que são patrimônio vivo da nossa cultura e história, como a Igreja de Santa Efigênia dos Pretos, em Ouro Preto, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Paraopeba. O fotógrafo também visitou cenários de grandes peregrinações de romeiros como a Basílica de São Geraldo, em Curvelo, e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Felixlândia, onde está deslumbrante Pietá de Aleijadinho (datada de 1783), a única obra do escultor que está no sertão.
Parceria: Gerdau | Três Marias AGORA
A vastidão das Minas Gerais sempre fascinou o jornalista e fotógrafo Cezar Félix. Ainda menino, percorria os arredores da sua cidade natal, Patrocínio, com o deslumbramento que via em cada trilha, cada mato, pedra ou curso d’água mais que um cenário, uma aventura. O menino cresceu, foi fazer faculdade em Belo Horizonte, mas sempre manteve o olhar maravilhado para as belezas naturais, culturais e arquitetônicas do seu estado. Filho do Cerrado e vizinho das veredas, descobriu em Guimarães Rosa a expressão do sentir-se mineiro.
O olhar encantado do fotógrafo se traduz nas imagens reunidas na exposição “Vasto Sertão Gerais, o Cerrado de Minas” — com curadoria de Maria Vaz e produção executiva do fotógrafo e artista visual Cyro Almeida —, que estreia em 11 de novembro e pode ser visitada até 30 de novembro, no Espaço Cultural João Henrique Ribeiro (Av. Santos Dumont, s/n – Centro). Patrocinada pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a mostra pode ser visitada de terça a sábado, das 12h às 20h. As fotografias reunidas na exposição, selecionadas entre milhares de registros de andanças pelos caminhos das Minas e dos Gerais, revelam um mundo às vezes poético, às vezes comovente, mas sempre belo, do sem-fim do Cerrado com suas muitas e distintas faces: campos limpos, sujos e rupestres, e árvores com raízes maiores do que elas para sobreviver aos tempos secos.
As paisagens majestosas, ameaçadas pela degradação ambiental — mas resilientes, sertanejas que são —, dividem espaço na mostra com as gentes e edificações das localidades por onde o fotógrafo passou.
Percorrer o sertão é também absorver o espírito religioso e sincrético da sua população, que mistura origens africanas, europeias e médio-orientais em ritmos e cores nas apresentações de grupos de congado, registradas diante de monumentos que são patrimônio vivo da nossa cultura e história, como a Igreja de Santa Efigênia dos Pretos, em Ouro Preto, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Paraopeba. O fotógrafo também visitou cenários de grandes peregrinações de romeiros como a Basílica de São Geraldo, em Curvelo, e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Felixlândia, onde está deslumbrante Pietá de Aleijadinho (datada de 1783), a única obra do escultor que está no sertão.
Parceria: Gerdau | Três Marias AGORA
0 Comentário(s)